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segunda-feira, 23 de abril de 2012

Pra que? Não sei!


Entregar-se nunca foi algo fácil para as pessoas. Algumas por medo da bagagem emocional, outras por preferir se preservar, e ainda alguns por acharem que se entregar seria exclusivo apenas aqueles com quem passariam o resto de suas vidas.

Durante muito tempo não me preocupei com isso. Não pensei ou dialoguei com minha consciência os danos, as verdades e os mitos sobre isso.

Tenho observado pessoas que se casam sem se entregar, namoros que a superficialidade esbarra n tempo, e amizades que somem por haver pouca ou nenhuma entrega.

Nesse período, sofri, me senti menos homem e até pensei m desistir. E acho que esse dia chegou.
Por um momento presenciei uma conversa entre meu coração e minha mente. Sempre com coisas demais a dizer, meu. O coração encerrou a conversa dizendo que já bateu acelerado demais por pessoas que foram embora antes do verão chegar.
A mente se lembrou de todas as vezes que meu coração chorou, e pôde perceber que apenas ao se lembrar o coração sofria. Encerraram o assunto com o silencio concordando.

Entregar-se pra que? Pra quem? Se o que guardo em mim são pequenas devoções grandes tristezas.
Entregar-se esperando algo em troca me soa demasiadamente tolo, mas muito sábio às vezes.
Me parece sábio não fazê-lo mais, onde beleza e teatro já satisfaz.
Pra que?

Não sei mais responder!

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