Ouvir...
Ver...
Pensar...
Tentar mesmo sem
nada saber...
Ser...
Se fazer...
presente, ausente, duro, frio, ao lado, à frente....
Ouvir é bom quando
é agradável. Quando a vida que saem pelas palavras não fere o ego interessado
do ouvinte. Não reduz a esperança, ou vem de encontro com uma realidade
solitária daquele que precisa de palavras, as vezes não aquelas, mas...
palavras!
Ver é excelente
mesmo quando se está desajeitado ou confuso, com cara de triste, ou com vontade
enclausurada por um abraço. Quando a necessidade se faz no olhar, ou quando a
tristeza se mostra em sorriso alegre e contagiante.
Pensar...
As vezes o melhor,
as vezes mais amargo. As vezes me faz faminto ou me alimenta na caça dos cantos
da alma. Faz-se parecer pequeno aquilo que é gigante, e gigante o que de
pequeno não tem nem o nome.
Que traz o frio do
desespero mesmo depois de um bom entendimento da calma.
Tentar, tentar...e
apenas tentar.
Mesmo que odiando,
amar.
Que seja um
sorriso capaz de falar. Um olhar que diferencie o parar.
Que me deixe mais
perto de quem ao lado não sei me portar.
Ser a sinceridade
que esclarece, que fortalece.
Ser quem o outro
precisa que seja, mesmo olhando no profundo de mim
e concordar que
esse ainda sou eu.
Ser a necessidade,
o desejo, o desespero...
a calma, a
felicidade, a tristeza de um momento só.
Contudo, todavia,
entretanto...
Se fazer melhor do
que se pode,
Se fazer ao lado,
mesmo que distante,
Se fazer pedra
quando chorando,
Ser, estar e amar!
A presença da
ausência de tudo, e a ausência da presença de alguém.
Nada será igual,
mas... tudo será vital!
Tudo, sempre
será...
Do mais
profundo...
apenas expressão!
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