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sábado, 4 de setembro de 2010

Expressão sobre a vida

Há muito não escrevo no blog, mas, após ver “A Última Musica” fiquei mexido a ponto de externar minhas idéias, meus pensamentos que ainda estão em turbilhão.
Começo esse texto comovido, mexido, preocupado, intenso, sensível, um pouco em lágrimas, com pensamento longínquo, imaginando o que poderia ser, o que será e mais ainda com o que tenho feito com relação ao meu presente. Começo um texto sem idéia do começo, muito menos do meio, e, querendo imaginar assim como a vida, como será o seu fim.
Acho que esse filme mexeu demais em mim por tratar exatamente daquilo que eu vivo, espero, temo e ainda mais, anseio:
VIVO de uma maneira intensa a ponto de sentir raiva, amor, carinho, desapego, apego demais, preocupação com as pessoas e por ai se segue;
ESPERO como todas as pessoas do mundo, mesmo as que não assumem ou se escondem, que eu possa encontrar um amor que seja pra vida toda, que me faça bem, que seja o meu lado bom fora de mim, que me sinta e me permita senti-lo, e muito mais que só o amor “Que vai além do amor” pode me causar;
TEMO como muito e como poucos, que a morte me alcance em momentos não desejados, se é que há algum momento que se deseje a morte. Não quero morrer e não deixar um pedaço de mim, ou morrer e deixar uma paixão inacabada, deixar filhos pelo meio do caminho e sem um pai, sem cumprir aquilo que gostaria, ou sendo mais “Cristão” sem combater o bom combate e entre muitas coisas mais;
ANSEIO que minha vida assim como o que mais gosto de me expressar seja uma bela música, uma que fale sobre as coisas boas e más da vida que vivi, sobre o que eu sei e o que por causa da morte nunca saberei, sentimentos que senti e que por sua melodia outros também o sintam. Quero poder com os que amo terminar minha ultima e talvez única canção
Enfim, tendo dito tudo isso, só consigo pensar, que a vida nunca é como queremos que fosse. Que esperamos na verdade um protótipo daquilo que fomos ensinados a esperar, sentir o que estamos acostumados a sentir, e viver de uma maneira limitada porque é assim que as coisas são.
Prefiro encerrar com uma frase que tuitei logo após o filme.

“Impressionante como erramos, como nos prendemos aos nossos erros e paramos no tempo. Deus, a vida é tão curta. Permita-me mais!

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