Um fardo, um alívio, o que paira sobre mim quase sempre são pensamentos sobre relacionamentos. Eles vêm e vão como um a chuva de verão, marcam como um pôr do sol de lua de mel, e machucam tal como uma queda de Hipon Eri Seoi Naguê em um tatame.
Começa com aquele jogo que dizem gostoso ,que eu detesto, onde mostramos o que temos de melhor antes do primeiro beijo, em seguida parte para o nível mais irritante rs, manter um relacionamento que acabou de começar com coisas novas sempre, e termina com a cobrança da falta dessas tais coisas novas do começo de relacionamento.
O engraçado é que na amizade é exatamente igual. Uma certa disputa em ouvir mais, falar mais, ter as respostas, ou as perguntas dependendo da amizade.
Começa onde falamos muito de nós, pouco interessa sobre o outro... para as pessoas machucadas começa com o muito ouvir do outro, assim têm a segurança de pensar, sei muito sobre o fulano (a) então estou num terreno relativamente seguro. Aí vem as saídas, o lugares que conhecemos, o que sabemos sobre a vida, a disputa invisivel do conhecimento humano... mas com o passar do tempo a amizade também não tem coisas tão novas, começa aí o companheirismo, o conhecer apenas no olhar, o dia a dia que até mesmo os horários sabemos.
A minha grande questão é... nos relacionamentos realmente precisa ter uma grande questão? rs
Baguncei tudo e talvez nem consiga explicar mas vamos lá apenas expressar, porque não sou perito, não tenho estudos que comprovam, mas tenho uma vida, amigos, os que se acham meus amigos, os que querem ser meus amigos. Tenho pessoas que me interesso, mulheres que acho que me interesso, mulheres que queria muito e as que eu sei que poderia viver a vida com elas mas não rola!
Quando eu era pequeno tive o prazer imensurável de visitar asilos e íamos pra aconselhar... uhahuahua, nunca conseguíamos, eles sabem muito da vida, sabem muito do outro, observam muito o ser humano arrogante que pensa estar mais são do que pessoas que precisam de auxílio ao fim da vida. Trouxe essa lembraça porque é de lá que vem um pouco do meu menor ainda conhecimento sobre casamento, relacionamento.
Minha avó de consideração sempre me dizia coisas como... No fim o que sobra é a companhia e lembrar de tomar os remédios na hora certa... Amo meu marido porque ele é o mesmo homem que conheci na adolescência, a integridade dele não foi afetada, e o amor dele por mim é perceptível em seus resmungos uhahua...
Adorava quando ela me contava como se conheceram, e ela sempre me atentava pra coisas como, isso dura, isso nunca dura...e o que sempre durava eram coisas que não procuramos no início, companhia, cuidado, amor em forma de atitudes, uma evolução na caminhada.
O que vemos hoje na TV é um cara bonito, com uma bela posição social, e com coisas que podem acender qualquer amor feminino! Deus me livre desse amor!
O meu ponto de vista nessas palavras talvez sem sentido é que quando eu era pequeno sonhava em ter uma mulher e uma família. Cresci e o sonho mudou. Sonho que uma mulher e minha família possa me ter!
O que isso quer dizer... sorry não consigo dizer nada além disso. Você pode querer tudo isso, e, sonhar com tudo isso pra você ser feliz, mas se pensassemos mais em levar a felicidade à receber ela... as histórias seriam outras! Afinal, eu quero ser o que quero pra mim, parece um esconderijo para satisfazer meu ego mas se o sentimento de levar felicidade a uma família por mim gerada realmente for real, terei mais do que muitos podem sonhar, uma história de vida gostosa de se compartilhar com meus netos!
Para ajudar, para levar felicidade sem interesse, para ter com quem caminhar, para ter quem te ouça, pra ter quem ouvir, pra inúmeras coisas...ou ser...
Deixo apenas uma pergunta... pra que os relacionamentos servem?
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