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sábado, 31 de julho de 2010

Refletindo sobre o externar!

Ontem passei por um momento gostoso com um amigo, um momento que eu precisava e que me fez refletir em algumas coisas referente amizade, um dos relacionamentos mais difíceis de permanecer inabalado.


Conhecemos uma pessoa, criamos um vínculo de confiança, entramos em suas vidas aos poucos e começamos uma caminhada, que teoricamente não importa a distância mas como se percorre e se honra seu amigo neste percurso, aos poucos nos expomos na mesma medida em que ele(a) se expõe e assim vamos conhecendo sinais, gestos, expressões, tonalidade da voz, reações em determinadas situações, possíveis pensamentos em relação a algumas atitudes entre muitas outras coisas.


Mas o que eu estava me perguntando entre as muitas perguntas que tem movido minha vida ontem é... Como saber se nossos amigos nos conhecem? Como saber se as impressões por mim acima descritas realmente é o que queremos passar?


Comecei a imaginar coisas que fiz, falei, pensei e compartilhei, conselhos que dei, maneira de colocar as palavras, como eu enxergava meus amigos(as), como me comportei em situações decisivas, como me coloco quando percebo alguma necessidade alheia, um sorriso forçado para mostrar força, um ombro que eu poderia ter oferecido e não ofereci, coisas que constroem uma amizade sólida e que talvez tenham amolecido mais do que solidificado.


Há um momento na amizade em que não precisamos mais de tantas palavras, a não ser aquelas em situações que nos entristecem e precisamos que nosso amigo nos ouça como um divã, afinal, já se sabe tudo sobre o outro que ele poderia contar, a partir daí são momentos que lembramos, coisas pequenas que falamos, e situações que formarão lembranças. E nessas horas que não temos muito o que dizer podem acontecer muitas situações desagradáveis como brigas, pensamentos alheios, tentamos entender o silêncio do outro por nos preocuparmos e/ou por achar que algo está errado.


Enfim. São inúmeras coisas que poderia passar a tarde falando e ainda sim faltariam que descrevem a amizade. Mas ainda sim fica a pergunta. Como saber que somos compreendidos como pensamos? Somos interpretados de maneira correta ou como queremos por nossos amigos?


Pra isso não posso dar a resposta pra você que lê isso. Mas posso dizer que tem causado mudanças ao menos internas em mim. Tem me abalado e porque não me alegrado/entristecido por conclusões.
Eu sou uma pessoa que pensa demais, porém, após os fatos... se você não é assim, talvez não tenha esse problema, ou talvez tenha plena certeza de algo que nem sempre está como deveria estar aos teus olhos.


Pra que sejamos melhores pessoas e amigos... apenas reflitam, afinal, tudo que escrevi sendo certo, errado, pensamento medíocre, ou muito elevado aos que lêem, não passam de APENAS EXPRESSÃO.

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