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domingo, 6 de novembro de 2011

REFLEXÃO DA NECESSIDADE

A cada dia que passa fica mais difícil escrever. O fato é que estou como a maioria dos homens, mais direto, mais sucinto, e, isso desrespeita as regras de redação onde têm de haver início, meio e fim.
Mas tentar não mata, e quem sabe alguém goste.

Venho refletindo ultimamente em tudo na vida.Cada gesto que vejo, cada frase que perco ao vento, um sorriso, um olhar vago, uma resposta que não satisfez, e principalmente no futuro.
Penso muito sobre o que quero e o que preciso. Basicamente meus conflitos atuais giram em torno disso.
Explica minha quase que completa ausência das redes sociais, ou o sumiço de algumas atividades antes corriqueiras, meu círculo de amigos muito menor que antes, a quietude, ou o falar sem nada dizer e muito mais.

Tenho visto relacionamentos se iniciarem e outros se encerrando com grandes pesares de ambas as partes.
Ouço e leio coisas lindas sobre o amor instantâneo, e participo de casamentos em diferentes regiões, e religiões. Vejo amizades se fortalecerem, e pessoas com rancor de uma amizade antiga por consequência de atos talvez impensados. De fato percebo coisas nas quais não me lembro, e lembro de coisas que não percebi quando aconteceram.

Com um fone de ouvido, um travesseiro, uma luz apagada, ou apenas uma janela aberta em um domingo ensolarado, me pergunto o porquê de todas estas coisas. E quando encontro respostas, quero saber o por que disto também!

Por que definir o amor, ou parafrasear se apenas amando é que vamos entender?
E por que achamos que entendemos o amor, se com cada pessoa o sentimento nos pega de maneiras e em momentos da vida diferentes?

Por que falar a quem não quer ouvir?
E por que ouvir quem fala sem a menor vontade de falar?

Por que me relacionar com trinta pessoas achando que serei amigo destas, se nem Jesus conseguiu manter doze por perto, e ainda foi traído por um, e negado por outro? E porque eu tenho que necessariamente ter inúmeros amigos, ou ser uma pessoa bem relacionada?

Eu poderia passar a madrugada fazendo perguntas deste tipo sobre todas as áreas da vida, mas prefiro perguntar apenas uma vez, duas perguntas básicas:
O que você realmente precisa pra viver?
E sim. Quem você realmente precisa pra viver?

Encerro lembrando que não escrevi para que você viva apenas com o necessário.
Escrevi pra que você saiba do que, e de quem precisa. Afinal, se sabemos qual a nossa base necessária, podemos construir o que quisermos acima disso!



Rodrigo Soares






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